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GUERRA COMERCIAL SEM TRÉGUA: TARIFA DE 104% – MC 09/04/25

GUERRA COMERCIAL SEM TRÉGUA: TARIFA DE 104% EM VIGOR

TRUMP CUMPRE AMEAÇA: TAXAÇÃO EXPLOSIVA MUDA O JOGO GLOBAL

A guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump atingiu um novo patamar. A tarifa de 104% sobre produtos chineses importados pelos Estados Unidos já está em vigor, marcando uma escalada sem precedentes na disputa econômica global. Essa medida drástica coincide com a entrada em vigor de tarifas retaliatórias mais elevadas anunciadas por Trump.

RETALIAÇÕES EM CASCATA: CANADÁ E UE REAGEM ÀS TARIFAS AMERICANAS

O Canadá também iniciou a cobrança de uma tarifa de 25% sobre veículos americanos, enquanto a União Europeia se mobiliza para aprovar uma lista de contramedidas em resposta à tarifa de 20% imposta por Trump ao bloco. A China, por sua vez, promete “lutar até o fim”, elevando o risco de novas retaliações e aprofundando a crise comercial.

ACENOS DE TRUMP À CHINA: BUSCANDO UM ACORDO EM MEIO À CRISE?

Apesar de ter implementado as tarifas elevadas, Trump fez acenos à China, expressando a esperança de um telefonema e de um eventual acordo com o governo chinês. Essa postura ambivalente adiciona ainda mais incerteza ao cenário comercial global.

XEQUE-MATE COMERCIAL: CHINA REJEITA “CHANTAGEM” E MERCADOS DESABAM

Após o ultimato de Trump, a China não cedeu e ainda apresentou uma queixa contra as medidas americanas na Organização Mundial do Comércio (OMC). Em resposta, a Casa Branca anunciou a tarifa adicional de 50% sobre produtos chineses, elevando a taxa total para 104%. Essa notícia derrubou as bolsas globais, após um breve período de alívio. A depreciação do yuan chinês frente ao dólar também se intensificou, impactando moedas de países emergentes, incluindo o real.

MERCADO APOSTA EM QUEDA DE JUROS NOS EUA: TEMOR DE RECESSÃO AUMENTA

Após a escalada das tarifas, o mercado financeiro elevou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) retome a queda de juros nos Estados Unidos já em maio, refletindo uma crescente preocupação com o risco de recessão na maior economia do mundo.

PREVISÕES NEGATIVAS: INSTITUIÇÕES ALERTAM PARA IMPACTOS DAS TARIFAS

Diversas instituições financeiras, como Fitch, Moody’s, Wells Fargo e Morgan Stanley, revisaram para baixo suas projeções para o crescimento econômico americano, alertando para o aumento da inflação, a queda da confiança empresarial e a volatilidade nos mercados.

EUROZONA EM RISCO: ECONOMISTAS TEMEM RECESSÃO NO BLOCO EUROPEU

Economistas da Pantheon Macroeconomics alertam que as tarifas de Trump podem levar a zona do euro a uma recessão, diante do impacto negativo na confiança dos investidores.

ELON MUSK CRITICA MENTOR DAS TARIFAS

Elon Musk voltou a criticar publicamente Peter Navarro, um dos principais idealizadores da política tarifária de Trump. Estima-se que o patrimônio de Musk tenha sofrido uma queda significativa desde a intensificação da guerra comercial.

DEMOCRATAS TENTAM BARRAR POLÍTICA TARIFÁRIA DE TRUMP

O Partido Democrata apresentou uma resolução na Câmara dos Representantes questionando a declaração de emergência nacional utilizada por Trump para impor as tarifas, buscando deter sua política comercial.

RECESSÃO NO HORIZONTE: BRASIL NÃO ESCAPA DA TURBULÊNCIA GLOBAL

Com o espectro de uma recessão global pairando sobre a economia, o Brasil começa a sentir os efeitos da crescente incerteza. Apesar de uma inicial expectativa positiva em relação à alíquota mínima de 10% imposta ao país, o mercado agora teme as consequências da crise, que já impulsionaram o dólar novamente para a marca de R$ 6.

DEBATE NO BRASIL: IMPACTO DA GUERRA COMERCIAL É TEMA CENTRAL

Os impactos das tarifas de Trump dominaram um painel com gestores e empresários em um evento do Bradesco BBI em São Paulo. A conclusão dos debates foi unânime: o Brasil não está imune e será afetado pela deterioração da economia global, especialmente pela desaceleração da China, um importante parceiro comercial brasileiro.

HADDAD ADMITE RISCOS, MAS VÊ SOLIDEZ NA ECONOMIA BRASILEIRA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, presente no evento, reconheceu que as tarifas de Trump contra a China impactam o Brasil. No entanto, ele destacou que o país possui importantes fortalezas, como a ausência de dívida externa, reservas cambiais robustas e um saldo comercial positivo. Haddad também mencionou que as taxas de juros elevadas oferecem espaço para ação da política monetária, caso seja necessário estimular a economia.

IMPACTO NO BRASIL: DÓLAR DISPARA E BOLSAS SOFREM

O dólar disparou no Brasil, acompanhando a aversão global ao risco, e a bolsa brasileira registrou mais uma queda acentuada, com saída de capital estrangeiro. A desvalorização do yuan chinês também preocupa devido à dependência do Brasil nas exportações de commodities para a China.

JUROS DOMÉSTICOS EM ALTA: PRÊMIO DE RISCO AUMENTA

A aversão global ao risco e a instabilidade cambial continuam a elevar os prêmios de risco nos juros domésticos, que apresentaram alta em toda a curva.

OUTRAS NOTÍCIAS DO MERCADO:

  • Petrobras: Ibama recebeu comunicação sobre conclusão de obras de centro de reabilitação de fauna.
  • Banco Master: TCU investiga atuação do Banco Central no caso.
  • Mineradoras: STF pode julgar recursos sobre acordo de reparação de Mariana.
  • Braskem: Moody’s rebaixou rating da companhia.
  • Eletrobras: Conselheiro questiona regras para futuras votações.
  • Raízen: Norges Bank Investment Management reduziu participação acionária.
  • Natura: Baillie Gifford Overseas Limited atingiu participação relevante.
  • Tenda: Registrou alta no Valor Geral de Vendas no primeiro trimestre de 2025.
  • Oi: SC Lowy Primary Investments reduziu participação na empresa.
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Escrito por Anderson Nunes

Especialista em análise política. Há mais de 7 anos operando no mercado financeiro, com formação em engenharia e em gestão pública. Investidor com grande experiência em opções e conhecedor do cenário político brasileiro e sua influência sobre o mercado financeiro. Comando diariamente o programa Canal Auxiliando no YouTube passando um overview do mercado, traduzindo as complexidades das informações de Brasília em análises precisas e diretas, que podem ser utilizadas nas decisões de investimentos

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