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Tempos Difíceis, Trades Decisivos

Tempos Difíceis, Trades Decisivos

Estamos vivenciando uma transição profunda no ciclo da humanidade — e o Brasil não é exceção.

Um antigo provérbio oriental resume bem o momento:

“Homens fortes criam tempos fáceis. Tempos fáceis geram homens fracos. Homens fracos criam tempos difíceis. Tempos difíceis geram homens fortes.”

Hoje, o Brasil parece preso na fase de tempos difíceis, com lideranças despreparadas (homens fracos) em posições de comando, intensificando conflitos internos e incertezas. Enquanto parte da população se perde em distrações — de discussões sobre futebol a modismos nas redes sociais, numa cultura que eleva o passageiro à condição de essencial —, outros tentam, sem sucesso, conter tensões com posts ou protestos virtuais.

Esse ciclo, porém, tem fim. A história nos ensina que tempos difíceis forjam lideranças fortes, capazes de restaurar estabilidade e prosperidade. Acredite, isso vai acontecer. Até lá, no entanto, o caminho será turbulento — e o mercado financeiro já reflete essa instabilidade.

🎥 Convido você a assistir à gravação do encontro de 20/08/25. Discutimos com profundidade os riscos do momento atual.

Durante o giro dos papéis, diversos gráficos apontaram para uma possível reversão de tendência — tanto no IBOV quanto na B3. O megafone técnico no IBOV indica uma volatilidade crescente, como se o mercado estivesse gritando cada vez mais alto antes de uma decisão. A B3, que considero uma boa proxy do IBOV, está acionando um pivô de baixa vindo de topo de caixote semanal. O sinal é preocupante.

Você me pergunta: “E daí?”

E daí que tudo isso ocorre num contexto de risco elevadíssimo. Não se trata de ameaças externas como guerras ou líderes estrangeiros. O risco é endógeno, silencioso e corrosivo — nasce da própria estrutura institucional e da fragilidade de quem a ocupa.

A cada dia, a tensão escala. E muitos pensam: “Não vai dar em nada.” “E daí?”

E daí que não se deve subestimar o acúmulo de ignorância, prepotência e tolice institucional.

Em tempos de tensão, é comum que os menos preparados — movidos por vaidade, ignorância ou excesso de confiança — sejam os primeiros a testar os limites da estabilidade. Ou seja, o elo mais fraco.

E quem são os agentes que escalam esse conflito? Estão à vista — e não é preciso esforço para identificá-los entre os protagonistas do atual cenário político.

Repito: não subestimem o acúmulo de ignorância, prepotência e tolice alheia.

Se pretende manter posições, proteja-se. O momento exige cautela.

Toda essa verborragia nas redes tende a culminar em ruptura. Os bancos terão de tomar decisões. E, infelizmente, não vejo acordo de WhatsApp ou post no X resolvendo isso. Até lá, a dupla de homens fracos que não larga a caneta — nem o celular — pode atrapalhar seu trade, e o mercado, impiedoso em tempos de incerteza, pode diluir o capital de quem ignora os sinais.

Por fim, não tenhamos pressa. Tenhamos parcimônia.

O trade eleitoral — ainda por começar — tende a piorar antes de se tornar “gostoso de tradar”. A cada dia, a assimetria só aumenta para o glorioso ano de 2026.

🌍 Estamos diante de uma virada de ciclo — não apenas econômica ou política, mas civilizacional.
A história se move em espirais, e o Brasil está prestes a entrar em uma nova curva. Cabe a nós, investidores atentos, enxergar além da névoa, proteger o capital e posicionar com inteligência.

Eu estou otimista. E você?

Investidor Engajado

Escrito por Diogo Zandonadi

Economista, investidor individual e trader em formação. Entusiasta por macro economia.

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